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Banca de DEFESA: AMANDA ALVES DIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA ALVES DIAS
DATA: 28/02/2019
HORA: 14:30
LOCAL: CCHL - Sala 316
TÍTULO: FRAGILIDADE AMBIENTAL E ANALISE SOCIOECONÔMICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITAUEIRA, PIAUÍ
PALAVRAS-CHAVES: Abordagem sistêmica. Recursos Hídricos. Geoprocessamento. Planejamento Ambiental.
PÁGINAS: 172
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

O crescimento econômico e social ocorrido nas últimas décadas reflete-se diretamente em um aumento gradativo das transformações que ocorrem no espaço geográfico, que em grande parte, tem corroborado para a degradação dos recursos naturais. Dessa maneira é de suma importância o entendimento das inter-relações que compõem a paisagem, bem como do espaço geográfico, a fim de propor maneiras para diminuir os impactos negativos no meio ambiente. Baseando-se nisso, o presente estudo tem como objetivo geral realizar análise da Fragilidade Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Itaueira, Piauí, tendo como base metodológica a proposta de análise empírica da Fragilidade Ambiental de Ross (1994). Os objetivos específicos consistem: i) caracterizar a área de estudo, considerando os aspectos geológicos, geomorfológicos, climáticos, pedológicos e vegetacionais; ii) analisar dados socioeconômicos e populacionais dos municípios que são drenados pela bacia; iii) realizar analise espaço-temporal, a partir de imagens de satélite e do NDVI da cobertura vegetacional nos anos de 1997 e 2017; iv) analisar espaço-temporalmente a fragilidade ambiental potencial e emergente da Bacia hidrográfica do Rio Itaueira; v) realizar análise integrada considerando o conjunto de informações obtidas. Dessa maneira, com relação a dinâmica populacional e os índices sociais, constatou-se que ocorreu um aumento populacional e melhorias no IDHM nas últimas décadas. Os indicadores econômicos analisados relacionados principalmente a produção agrícola, mostram um significativo crescimento econômico no Estado do Piauí e nos municípios inseridos na área de estudo, que interferem diretamente no uso e cobertura do solo. Com relação as variáveis utilizadas para a realização da análise da Fragilidade Ambiental, constata-se, na Declividade, que a classe predominante é a Plana, com 57,2% da área total; quanto a Erosividade, há predomínio da classe Muito Baixa, cerca de 39,6% do total; a Erodibilidade evidenciou predomínio da classe Muito Baixa com 73,6% e o NDVI de 1997 e 2017 constataram o predomínio da classe moderada, sendo 54,5% e 55,3 %, respectivamente. Assim, a Fragilidade Ambiental Potencial, que utiliza como parâmetros a Declividade, Erosividade e Erodibilidade, constatou-se as seguintes classes: Muito Baixa (40,8%), Baixa (42,8%), Moderada (10,5%), Alta (5,9%) e Muito Alta (0,03%). Com relação a Fragilidade Ambiental Emergente, que utiliza como parâmetro a fragilidade potencial juntamente com o NDVI, para o ano de 1997 foi a classe Muito Baixa (9,3%), Baixa (77,7%), Moderada (9,1%) e Alta (3,9%). No Ano de 2017, as classes de Fragilidade Ambiental Emergente foram: Muito Baixa (0,1), Baixa (86,6%), Moderada (9,1) e Alta (4,2%). Logo, diagnosticou que grande parte da Bacia Hidrográfica apresenta Fragilidade Ambiental Emergente Baixa, entretanto, vale destacar que a área possui uma maior fragilidade ambiental ao longo do Médio e Baixo curso do Rio Itaueira, que no período analisado houve o aumento das classes de Fragilidade Ambiental Emergente Moderada e Alta. A análise dinâmica da produção agropecuária e extrativista mostrou uma significativa variação na redução da cultura permanente e aumento das culturas temporárias e do rebanho dos ovinos. Destaca-se também o crescimento da extração de carvão vegetal, o que contribui diretamente para o aumento da degradação ambiental e redução da cobertura vegetal, principalmente no médio e baixo curso. Assim, o estudo mostra que a bacia hidrográfica não apresenta uma Alta Fragilidade Ambiental de maneira geral, mas nas áreas localizadas ao longo do médio e baixo curso do Rio Itaueira, que devido as próprias características físicas naturais é de suma importância a realização de um planejamento eficaz para uma adequada preservação ou conservação destas áreas potencialmente mais susceptíveis aos processos degradantes. Deste modo, a análise e o diagnóstico da fragilidade, das potencialidades e limitações da bacia visa elaborar as diretrizes para um ordenamento territorial na área, a partir de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, afim de orientar o desenvolvimento de práticas conservacionistas e de preservação dos recursos hídricos e do território que norteie as políticas de planejamento ambiental do Estado na área da bacia hidrográfica do Rio Itaueira –PI, conduzindo a expansão urbana por vias que respeitem as potencialidades e fragilidade do ambiente ocupado.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1461646 - CLAUDIA MARIA SABOIA DE AQUINO
Externo à Instituição - GLAIRTON CARDOSO ROCHA - IFPI
Interno - 1300002 - GUSTAVO SOUZA VALLADARES
Interno - 1433032 - RAIMUNDO LENILDE DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 06/02/2019 10:02
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