(RE) PRODUÇÃO ESPACIAL, INTERVENÇÕES URBANAS E AGENDA 2014: A ÁREA CENTRAL DE TERESINA EM QUESTÃO
(Re) produção espacial. Área Central. Intervenções Urbanas. Agenda 2015.
As relações sócio-espaciais resultantes da atuação dos agentes, concorrem para a configuração de modificações na dinâmica da (re)produção espacial. Quando analisada a cidade e o urbano, a área central assume relevância, associada às particularidades coexistentes. Nesse contexto as intervenções nesse recorte, frequentemente decorrentes de instrumentos para planejamento como o plano diretor, aliado a dificuldades na gestão, concorrem para a observância da atuação desigual de agentes. Quando observada a cidade de Teresina, sobressaem-se os debates sobre a área central, ensejados na Agenda 2015. Nessa perspectiva, objetivou-se com a pesquisa analisar os processos para intervenções urbanas fomentados pela gestão pública local, conforme estabelecido pelo grupo de trabalho definido como “Revitalização Urbana”, que integrou a Agenda 2015, para a (re) produção espacial da área central de Teresina, visto pelas estratégias, conflitos e realidades efetivadas e suas implicações para os agentes e da dinâmica do recorte. Diante das discussões propostas, adotou-se a dialética como método de abordagem, associada aos procedimentos compostos pela pesquisa de referencial teórico, observações diretas individuais assistemáticas e sistemáticas, entrevistas estruturadas com representantes da Prefeitura Municipal e dos demais agentes. Foi efetivada ainda a testagem, a aplicação de questionários em formulários, integrados por questões abertas e de múltipla escolha, adotando a amostra aleatória simples e por área. O conjunto de dados obtidos foi apresentado em forma escrita, associado a gráficos, quadros, mapas e ao registro fotográfico., relacionando-os aos teóricos do tema. Os resultados mostram que a Agenda 2015 foi composta por contradições desde a elaboração, revelando a inobservância de demandas requeridas pelo plano diretor. Os reflexos da atuação desigual podem ser observados nas estratégias concretizadas consubstanciadas nas intervenções realizadas. Ademais os dados indicam que os agentes envolvidos nesse processo e na (re) produção desse recorte, reconhecem aspectos positivos das ações, mas também demandas compreendidas como negativas para o desenvolvimento das atividades na área central. Esse recorte assume papeis diversos para os agentes pesquisados, relacionados especialmente às funções que atraem fluxos de diferentes bairros e/ou municípios. Conclui-se que a área central ainda recebe fluxos significativos diariamente reinterando o seu papel para a cidade e diante do conjunto de proposições elencadas na Agenda 2015, apenas uma parcela pontual foi efetivada, refletindo a existência de prioridades na execução de projetos, gerando implicações para os agentes, mediante a construção de infraestrutura. Essa realidade gera novos questionamentos quando pensadas as intervenções na área ventral sob a ótica de questões como as ambientais, a manutenção de irregularidades e a fiscalização, as dificuldades para uma gestão efetivamente compartilhada, os desafios de concretização de ações que envolvam as relações intermunicipais, além dos debates que se constituem em torno da revisão da Agenda 2015. As relações sócio-espaciais resultantes da atuação dos agentes, concorrem para a configuração de modificações na dinâmica da (re)produção espacial. Quando analisada a cidade e o urbano, a área central assume relevância, associada às particularidades coexistentes. Nesse contexto as intervenções nesse recorte, frequentemente decorrentes de instrumentos para planejamento como o plano diretor, aliado a dificuldades na gestão, concorrem para a observância da atuação desigual de agentes. Quando observada a cidade de Teresina, sobressaem-se os debates sobre a área central, ensejados na Agenda 2015. Nessa perspectiva, objetivou-se com a pesquisa analisar os processos para intervenções urbanas fomentados pela gestão pública local, conforme estabelecido pelo grupo de trabalho definido como “Revitalização Urbana”, que integrou a Agenda 2015, para a (re) produção espacial da área central de Teresina, visto pelas estratégias, conflitos e realidades efetivadas e suas implicações para os agentes e da dinâmica do recorte. Diante das discussões propostas, adotou-se a dialética como método de abordagem, associada aos procedimentos compostos pela pesquisa de referencial teórico, observações diretas individuais assistemáticas e sistemáticas, entrevistas estruturadas com representantes da Prefeitura Municipal e dos demais agentes. Foi efetivada ainda a testagem, a aplicação de questionários em formulários, integrados por questões abertas e de múltipla escolha, adotando a amostra aleatória simples e por área. O conjunto de dados obtidos foi apresentado em forma escrita, associado a gráficos, quadros, mapas e ao registro fotográfico., relacionando-os aos teóricos do tema. Os resultados mostram que a Agenda 2015 foi composta por contradições desde a elaboração, revelando a inobservância de demandas requeridas pelo plano diretor. Os reflexos da atuação desigual podem ser observados nas estratégias concretizadas consubstanciadas nas intervenções realizadas. Ademais os dados indicam que os agentes envolvidos nesse processo e na (re) produção desse recorte, reconhecem aspectos positivos das ações, mas também demandas compreendidas como negativas para o desenvolvimento das atividades na área central. Esse recorte assume papeis diversos para os agentes pesquisados, relacionados especialmente às funções que atraem fluxos de diferentes bairros e/ou municípios. Conclui-se que a área central ainda recebe fluxos significativos diariamente reinterando o seu papel para a cidade e diante do conjunto de proposições elencadas na Agenda 2015, apenas uma parcela pontual foi efetivada, refletindo a existência de prioridades na execução de projetos, gerando implicações para os agentes, mediante a construção de infraestrutura. Essa realidade gera novos questionamentos quando pensadas as intervenções na área ventral sob a ótica de questões como as ambientais, a manutenção de irregularidades e a fiscalização, as dificuldades para uma gestão efetivamente compartilhada, os desafios de concretização de ações que envolvam as relações intermunicipais, além dos debates que se constituem em torno da revisão da Agenda 2015.