Notícias

Banca de DEFESA: FRANCILIO DE AMORIM DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCILIO DE AMORIM DOS SANTOS
DATA: 10/02/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Vídeo II
TÍTULO:

MAPEAMENTO DAS UNIDADES GEOAMBIENTAIS E ESTUDO DO RISCO DE DEGRADAÇÃO/DESERTIFICAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DE CASTELO DO PIAUÍ E JUAZEIRO DO PIAUÍ


PALAVRAS-CHAVES:

 

Abordagem sistêmica. Diagnóstico Físico Conservacionista. Áreas Suscetíveis à Desertificação. Geoprocessamento. Sensoriamento Remoto.


PÁGINAS: 186
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
RESUMO:

As consequências da desertificação são múltiplas, envolvem o comprometimento dos recursos hídricos, do solo, da cobertura vegetal e da qualidade de vida da população das áreas afetadas, esta constatação revela a necessidade do desenvolvimento de estudo em áreas com suscetibilidade à desertificação, a exemplo dos municípios de Castelo do Piauí e Juazeiro do Piauí. Ressalte-se a que a importância do estudo dá-se, também, devido a carência de dados sobre a referida área, assim como a busca por otimizar as atividades econômicas para fins de sustentabilidade ambiental. O estudo teve como objetivo geral gerar uma base de dados geoambientais que alicerce um planejamento ambiental capaz de minimizar os riscos socioambientais. Esta pesquisa utilizou-se da abordagem sistêmica, pois se entende que esta é a mais adequada, devido reunir vários elementos da dinâmica espacial. Neste percurso serão utilizados indicadores adaptados da metodologia que elenca indicadores potenciais de proteção/degradação dos recursos naturais renováveis, a saber: Índice cobertura vegetal, representado pelo Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI); Erosividade da Chuva (R); Índice Climático (IC); Erodibilidade dos Solos (K); Declividade (D). As características geoambientais castelenses e juazeirenses mostram predomínio de formações geológicas que datam da Era Paleozóica, como as Formações Longá, Cabeças, Pimenteiras e o Grupo Serra Grande, e uma estrutura que datada da Era Cenozóica, os Depósitos Colúvio-Eluviais. Os solos encontrados constituem 17 associações que foram agrupadas em 6 ordens: Argissolos, Chernossolos, Latossolos, Luvissolos, Neossolos, Planossolos e Plintossolos. A partir do parâmetro topo-morfológico foram identificadas 5 unidades geoambientais:Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas Baixas e Formas Tabulares de Castelo do Piauí que representa 33,7% da área, os Terraços da Bacia do rio Poti que correspondem a 26% dos municípios, Superfície Pedimentada Dissecada em Morros/Colinas Baixas e Formas Tabulares de Juazeiro do Piauí que corresponde 17,5%, os Rebordos Cuestiformes Conservados do Interior da Bacia Sedimentar do Maranhão/Piauí com uma área que representa 14,2% e a Planície Fluvial do rio Poti com 8,6%. Os parâmetros do Diagnóstico Físico Conservacionista indicaram que as classes do NDVI apontaram aumento da classe Moderada e redução da Moderadamente Baixa, de 1985 para 2009, respectivamente, de 26,2% para 27,9% e 57,3% para 52,2%; 64,9% da área de estudo apresenta baixa a moderada severidade climática; 74,7% da área apresenta alta a muito alta erosividade; 46,2% dos solos apresenta alta erodibilidade; e 82,6% dos municípios apresentam relevo plano a suave ondulado. As principais classes de cobertura vegetal e uso das terras nos municípios são representados por agropecuária (culturas permanentes e temporárias, rebanhos bovino, ovino e caprino) e solo exposto, caatinga arbustiva e caatinga arbórea, respectivamente, com 44,6%, 44,3% e 11,1%. O DFC apontou um pequeno aumento no risco de degradação/desertificação na área de estudo, de 1985 a 2009, passando de 46,78 para 46,86 unidades, devidoaos solos expostos recobertos por pedregosidade, aumento das áreas desmatadas para prática de culturas temporárias, extrativismo vegetal para produção de carvão vegetal e lenha, redução das áreas destinadas às culturas permanentes e crescimento dos efetivos bovino e ovino. O Diagnóstico Físico Conservacionista mostrou-se uma metodologia que pode ser aplicada a outras áreas de estudo, citem-se as áreas consideradas suscetíveis à desertificação. Desse modo, deve-se conhecer e integrar os dados socioeconômicos e geoambientais, pois o mais adequado planejamento territorial tem como premissa o conhecimento integrado da dinâmica da paisagem, suas potencialidades e limitações às práticas humanas, conforme indicadas neste estudo para as diferentes unidades ambientais da área.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1461646 - CLAUDIA MARIA SABOIA DE AQUINO
Externo à Instituição - FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA ARAÚJO - UEMA
Interno - 1300002 - GUSTAVO SOUZA VALLADARES
Externo à Instituição - MARIA LUZINEIDE GOMES - UESPI
Notícia cadastrada em: 20/01/2015 16:31
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb06.ufpi.br.instancia1 07/10/2024 04:16