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Banca de DEFESA: PEDRO RHUAN PIAUILINO LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO RHUAN PIAUILINO LIMA
DATA: 30/08/2019
HORA: 09:00
LOCAL: Sala - 323G/PPGS/CCHL
TÍTULO: NÃO É APENAS CINE, TAMBÉM É CLUBE - CINECLUBISMO COMO PRÁTICA CULTURAL: A EXPERIENCIA DO CINECLUBE DA CASA DA CULTURA DE TERESINA
PALAVRAS-CHAVES: Cinema, Cineclube, prática Cultural, Teresina
PÁGINAS: 250
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

Esse trabalho aborda o fenômeno do cineclubismo, como prática cultural,  tomando como lócus empírico o Cineclube da Casa da Cultura de Teresina, fazendo  emergir um conjunto de práticas e sentidos  com suas  peculiaridades e linguagens próprias,  como objeto de pesquisa  cientifica. Partimos do pressuposto de que o cineclubismo é uma prática cultural que se desenvolve de forma organizada e estruturada, conseguindo aglutinar uma gama de pessoas de diferentes categorias sociais, gêneros, gerações, utilizando a potência da linguagem cinematográfica como vetor de  organização de um coletivo,  como espaço cultural fomentador de intensos debates, coadunando-se, inclusive, com o disposto nos objetivos do Plano Nacional de Cultura (PNC) do Brasil.  A pesquisa que dá origem a esta dissertação envolveu pesquisa de cunho bibliográfico, documental, e de campo, com vistas a situar tanto a prática cultural cineclubista em termos mais amplos, quanto a  experiência localizada do Cineclube da Casa da Cultura de Teresina. Assim, esta experiência fica localizada no contexto mais amplo no qual exponho a trajetória da entidade cineclube e do movimento cineclubista, a partir do seu surgimento e posterior desenvolvimento como prática cultural consolidada, observando-se a própria história do cinema, e de sua evolução como linguagem artística. Para falar propriamente da prática cineclubista, apresento conceitos como o de práticas culturais como os de campo, habitus e gosto,  dentre outros, em uma perspectiva relacional. Busco, ainda,  demonstrar  a ligação umbilical do cineclubismo com o processo de construção  da linguagem cinematográfica e a transformação do olhar desta forma de ver o mundo, através da imagem em movimento. Discorro, ainda, sobre o surgimento, a formação, e a expansão do cineclubismo no Brasil, apontando para características de diferentes modelos cineclubistas, no país, como o cineclubismo sob influência da Igreja Católica;  como resistência à ditadura civil-militar, entre os anos 1960 e 1980, e na abertura politica, até o cineclubismo em tempos do Sistema Nacional de Cultura (SNC) e do Plano Nacional de Cultura (PNC), ou seja, na atualidade.  Em seguida, apresento alguns dados do cineclubismo no Piauí e focalizo, em especial, esta prática cultural em Teresina, capital do estado, pondo em relevo suas peculiaridades, a partir de uma reconstrução com base documental e informações orais de cineclubistas. Em seguida, abordo a trajetória do Cineclube da Casa da Cultura de Teresina, a partir da minha própria experiência e de pesquisa de campo na qual recorri a técnicas de observação direta e participante, além de um breve questionário, etnografia de uma sessão, e entrevistas com grupo focal. Abordo este cineclube desde seu surgimento até os dias atuais; sua composição, estrutura e formalização; relação com a Casa da Cultura de Teresina, onde funciona atualmente; programação: processos, divulgação e realização; atores envolvidos, suas inserções sociais, motivações para a prática cineclubista, sentidos produzidos sobre ela, inclusive, sociabilidades para além das sessões de cinema. Aponto, ainda, para os limites da continuidade desta experiência, em particular.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1167589 - FRANCISCO DE OLIVEIRA BARROS JUNIOR
Externo à Instituição - JOSÉ MÁRCIO PINTO DE MOURA BARROS - UEMG
Presidente - 1167705 - MARIA DIONE CARVALHO DE MORAIS
Notícia cadastrada em: 12/08/2019 17:05
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