O presente trabalho analisa a política externa dos Estados Unidos após o 11 de setembro, marcada pela chamada Guerra ao Terror. O estudo traça a estratégia militar adotada pelos EUA nesse contexto, destacando sua relação inicial com a prisão de Guantánamo e as diversas formas de combate ao longo dos anos. Busca-se compreender o impacto dessa política externa para as relações internacionais, com ênfase nas violações de direitos humanos ocorridas tanto em Guantánamo quanto no uso de dispositivos aéreos não tripulados (drones). Para isso, são considerados Tratados e Convenções Internacionais de Direitos Humanos, bem como a Teoria Crítica dos Direitos Humanos. A análise também se apoia no conceito de estado de exceção desenvolvido por Giorgio Agamben, permitindo compreender Guantánamo como um espaço onde a suspensão do direito se torna permanente. A pesquisa se fundamenta em dados fornecidos por ONGs internacionais e publicações que denunciam a realidade vivida em Guantánamo, além de relatórios disponibilizados pelo governo norte-americano e o livro “O Diário de Guantánamo”.