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Banca de DEFESA: VANESSA SOARES NEGREIROS FARIAS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA SOARES NEGREIROS FARIAS
DATA: 20/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Vídeo II CCHL
TÍTULO: : O TEATRO EM TERESINA NOS ANOS 1970: TENSÕES, NARRATIVAS E AS CONDIÇÕES HISTÓRICAS PARA A EMERGÊNCIA DE UMA NOVA CENA CULTURAL
PALAVRAS-CHAVES: História. Teatro. Arte. Cultura. Teresina
PÁGINAS: 201
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

Este estudo propõe investigar Teresina sob o ponto de vista da cultura teatral nos anos 1970, período no qual as políticas públicas de incentivo à cultura tiveram papel relevante. Influenciados pelas transformações no teatro brasileiro pós-anos 1950, tanto do ponto de vista das produções dos textos, sob influência do moderno, quanto dos cenários, bastidores e estrutura física das casas de espetáculos, os artistas tomaram para si a tarefa de lutar pelas mudanças nas artes cênicas na capital do Piauí. A (re)conquista do Theatro 4 de Setembro, principal casa de espetáculos do estado, era a principal reivindicação. O teatro estava desde a década de 1930 a serviço de empresários do cinema que, diante da posse de alvará da prefeitura, utilizavam o teatro quase que exclusivamente para exibição de filmes. Os desdobramentos das reivindicações, bem como as tensões provenientes delas, eram publicadas nas páginas dos jornais de maior circulação da cidade. O principal deles foi O Dia, que em suas páginas destinou espaços para publicações anônimas e com pseudônimos que denunciavam os ditos descasos com as artes cênicas em Teresina. O jornal está em circulação desde 1951, e através dele é possível identificar que desde o início dos anos cinquenta, quando a cidade estava prestes a comemorar seu primeiro centenário, em 1952, a imprensa escrita publicava sobre a necessidade de mudanças no cenário cultural. Foi em meio às discussões acerca do planejamento das comemorações do centenário por parte do poder público, que a capital entrou na rota da caravana do Teatro do Estudante do Brasil (TEB), de Paschoal Carlos Magno, cuja passagem se tornaria relevante para dar visibilidade à produção artística como uma das possibilidades na tentativa de combate ao atraso da cultura local. Nessa atmosfera, as discussões sobre o teatro passaram a se tornar mais frequentes nos jornais, se pautaram, com fins de incentivo à criação de um público que o valorizasse, na capital. Nos anos 1970, no Governo Alberto Silva, essas discussões se intensificaram bastante, e o teatro em Teresina entra no centro da pauta dos debates em vários setores da sociedade. Neste contexto, artistas, professores, padres e governantes produzem discursos em prol de seus interesses, cujas narrativas são publicadas pela imprensa escrita. Os artistas anunciavam frequentemente a morte e/ou renascimento do teatro piauiense. Em meio às tensões provenientes dos interesses dos sujeitos que movimentaram a vida cultural da capital, surge a pergunta que essa tese tem por objetivo principal responder: O teatro renasceu em Teresina nos anos 1970? A historicidade da pesquisa será levada a efeito metodologicamente mediante fontes bibliográficas, documentais, orais e principalmente hermerográficas. Os diálogos historiográficos foram viabilizados com os teóricos Didi-Huberman, Bertolt Brecht, Michel de Certeau, Raymond Williams, Pierre Bourdieu e Robert Darnton.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - 765.407.823-49 - CRISTIANA COSTA DA ROCHA - UESPI
Interno - 2061327 - FABIO LEONARDO CASTELO BRANCO BRITO
Presidente - 2367712 - FRANCISCO DE ASSIS DE SOUSA NASCIMENTO
Externo à Instituição - 095.441.287-78 - GUSTAVAO DE ANDRADE DURÃO - UESPI
Externo à Instituição - 082.722.677-21 - HENRIQUE BUARQUE DE GUSMÃO - UFRJ
Interno - 2167352 - TERESINHA DE JESUS MESQUITA QUEIROZ

Notícia cadastrada em: 07/12/2024 06:32
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