A presente pesquisa analisa a historiografia escrita sobre a Força Expedicionária Brasileira,
através do recorte de 1945 a 2019. O objetivo geral da pesquisa tem como embasamento
fornecer subsídios para a História da Histografia febiana procurando entender como ela se
constituiu ao longo do tempo. Assim, o trabalho traz à baila a historiografia produzida por cinco
grupos: os veteranos, os correspondentes, os escritores militares, os jornalistas e escritores civis;
e por fim, os acadêmicos. Na primeira parte da pesquisa, por meio de um ensaio bibliográfico,
foi feito o levantamento de 269 livros sobre a FEB analisados no tempo. Em virtude dos grupos
arrolados na primeira parte da pesquisa, os capítulos subsequentes consistirão em investigar a
matriz historiográfica que os autores lançam mão para historicizar a experiência febiana de
acordo com cada uma das perspectivas. O segundo capítulo então analisa pela historiografia
produzida pelos veteranos. Ela foi responsável por lançar as bases da matriz historiográfica para
as experiências históricas posteriores. No terceiro capítulo, agregamos os três grupos não
acadêmicos, os correspondentes, militares, jornalistas e escritores civis e fizemos uma análise
a respeito do fazer historiográfico definindo uma tendência geral sinalizada por cada uma das
reflexões. Por último, a reflexão se desdobra sobre o fazer historiográfico dos acadêmicos, as
dificuldades que tiveram de ser superadas para o estabelecimento dos estudos na acadêmica e s
tendências que os historiadores acadêmicos lançaram matrizes.
Palavras-chave: História, Força Expedicionária Brasileira, Memória, Historiografia