Este trabalho tem como objetivo tem por objetivo estudar historicamente os modos com os quais a revista feminina Boa Forma, através de um discurso publicitário sobre beleza e saúde, na década de 1990, atuou sobre os corpos de uma grande parcela de mulheres das classes médias urbanas, de modo a moldá-los, a partir de uma lógica de consumo. Buscamos compreender as rupturas e permanências, que o periódico provocou no imaginário desse público feminino. Para tanto, o material de texto e imagens da revista é analisado mediante o debate construído em torno dos discursos sobre beleza, saúde, cotidiano e costumes, bem como sobre questões étnico-raciais. Para dialogar com as fontes, serão utilizados autores tais como Michelle Perrot, Gilles Lopovetsky, Denise Bernuzzi de Sant’Anna, David Le Breton e Michel Foucault.