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Banca de DEFESA: JOÃO CARLOS DE FREITAS BORGES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO CARLOS DE FREITAS BORGES
DATA: 21/08/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aula
TÍTULO:

 

A CONSTRUÇÃO D’A CIVILIZAÇÃO DO COURORenato Castelo Branco e o Piauí em tempos de Estado Novo

 

 



PALAVRAS-CHAVES:
Renato Castelo Branco. História do Piauí republicano. Literatura. Estado Novo.Identidade.



PÁGINAS: 177
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

Esta dissertação é resultado de um trabalho de pesquisa sobre as origens, a construção e as interlocuções que caracterizam a obra A Civilização do Couro (1942), de autoria do piauiense Renato Castelo Branco. Para além das representações da identidade piauiense, todo o esforço de investigação aqui empreendido esteve voltado para buscar uma compreensão do significado desta obra, da sua relação com a trajetória do autor, do universo de interlocução no qual se constituiu e da sua inserção no contexto histórico do período em que foi elaborada e publicada, qual seja, o Estado Novo. Uma das preocupações que presidiu a pesquisa foi a de desvelar as possíveis relações entre a obra e o ideário político dominante no Estado Novo no Piauí, especificamente, durante a interventoria de Leônidas de Castro Melo, que financiou a publicação. Para responder a estas questões e - a partir de um olhar fundamentado nos padrões de uma história social -, o trabalho dá visibilidade às condições materiais de existência desta obra; investiga a trajetória do autor, a fim de compreender seu processo de inserção no campo literário brasileiro, assim como os caminhos que o levaram à publicação da obra; analisa o cenário político nacional e piauiense durante o Estado Novo, em especial às questões concernentes à cultura e ao campo literário; aborda as possíveis relações entre a publicação da obra de Castelo Branco e a necessidade de legitimação das demandas por melhorias infraestruturais no Estado; bem como discute as estratégias argumentativas e narrativas utilizadas pelo autor para a construção de uma obra que atendesse aos critérios da crítica ligada ao regime varguista. Para tanto, tomando como referência autores como Pierre Bourdieu, Roger Chartier e Raymond Williams, e dialogando com historiadores brasileiros como Ângela de Castro Gomes, Francisco Alcides do Nascimento e Mônica Pimenta Veloso, foram utilizadas fontes de variada natureza, como: cartas, obras literárias (e dentre elas romances, memórias e ensaios), matérias publicadas em jornais e revistas, além de relatórios e outros documentos oficiais. O recorte cronológico da pesquisa cobre os anos de 1937 a 1942 – datas que marcam respectivamente o início do Estado Novo e a publicação da obra estudada.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALDRIN MOURA DE FIGUEREDO - UFPA
Presidente - 1614420 - DENILSON BOTELHO DE DEUS
Interno - 423663 - FRANCISCO ALCIDES DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 04/08/2014 10:08
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