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Banca de DEFESA: DANIEL DE MACÊDO ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL DE MACÊDO ROCHA
DATA: 17/12/2018
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório PPGEnf
TÍTULO: IMPACTO DA RADIODERMATITE NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES ONCOLÓGICOS
PALAVRAS-CHAVES: Oncologia. Radiodermatite. Qualidade de vida. Enfermagem
PÁGINAS: 71
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: A avaliação da qualidade de vida em pessoas com radiodermatite pode fornecer um perfil global das condições funcionais, psicossociais e da percepção da vida, visando avaliar os resultados terapêuticos na perspectiva do paciente e planejar o processo de reabilitação e a avaliação de cuidados. Objetivo: Avaliar o impacto da radiodermatite na qualidade de vida de pacientes oncológicos. Método: Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e prospectivo realizado em uma instituição de referência para tratamento oncológico de Teresina. A amostra foi constituída por 196 pacientes com idade igual ou superior a 18 anos e prescrição mínima de 12 sessões radioterápicas. Para coleta de dados, realizada entre janeiro a julho de 2018, foram utilizados formulários para caracterização sociodemográfica, clínica e terapêutica e para avaliação da radiodermatite e instrumento de qualidade de vida European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30. A análise dos dados foi realizada com base nos princípios da estatística descritiva e inferencial. Este estudo atendeu as exigências da Resolução 466/12 e o parecer favorável à sua realização foi emitido pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Resultados: Predominaram pacientes do sexo feminino 126(64,29%), com idade média de 55,37±13,49 anos, casados 125(63,78%), aposentados 78(39,80%), procedentes do interior do Piauí 89(45,41%) e com histórico familiar da doença 112(57,14%). O local mais acometido pelo câncer foi a mama 52(26,53%) e 70(35,71%) participantes realizaram quimioterapia concomitante. A radiodermatite apresentou maior incidência na região inguinal 73(33,24%) e mama 54(27,55%), grau I 115(58,67%), com tecido de epitelização 118(60,20%) e sem exsudato 144(73,47%). Quanto aos métodos terapêuticos, destacou-se a aplicação tópica da compressa com camomila 189(96,43%) e do creme de aloe vera 182(92,90%). A mensuração da qualidade de vida antes e após a radiodermatite mostrou a presença de diferenças significativas (p<0,001) nas escalas saúde global, funcional, sintomas e dificuldade financeira, bem como nos domínios função física, desempenho de papeis, função emocional, cognitiva, social, fadiga, náusea e vômito, dor, insônia e falta de apetite, evidenciando nos pacientes com a lesão pior qualidade de vida, redução da capacidade funcional, intensificação dos sintomas físicos e das dificuldades financeiras. Conclusão: Evidenciou-se que a radiodermatite impacta negativamente na qualidade de vida das pessoas acometidas. Estudos dessa natureza tornam-se imprescindíveis para formulação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA FATIMA CARVALHO FERNANDES - UFC
Interno - 2334938 - ANA MARIA RIBEIRO DOS SANTOS
Presidente - 7422147 - LIDYA TOLSTENKO NOGUEIRA
Interno - 423632 - MARIA DO LIVRAMENTO FORTES FIGUEIREDO
Notícia cadastrada em: 30/11/2018 10:23
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