Notícias

Banca de DEFESA: MICHEL MUALEM DE MORAES ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHEL MUALEM DE MORAES ALVES
DATA: 24/01/2017
HORA: 14:30
LOCAL: PPG EM FARMACOLOGIA
TÍTULO: ÁCIDO GÁLICO E ÁCIDO ELÁGICO: TANINOS COM PROPRIEDADES ANTILEISHMANIA E IMUNOMODULADORASULADORAS
PALAVRAS-CHAVES: Produtos naturais, ácido gálico, ácido elágico, atividade antileishmania, Leishmania major,citotoxicidade, imunomodulação.
PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

As leishmanioses são protozooses parasitárias causadas por mais de vinte espécies diferentes de parasitas do gênero Leishmania. Amplamente distribuída, a doença atinge cerca de 88 países, onde 2 milhões de pessoas estão infectadas atualmente e 1 a 2 milhões de novos casos surgem a cada ano. O parasita é digenético e apresenta duas morfologias distintas: uma forma flagelada, a promastigota, encontrada no inseto vetor e uma forma aflagelada, a amastigota, que alberga e se multiplica no interior hostil de células do sistema fagocítico mononuclear do hospedeiro vertebrado. Os tratamentos convencionais são onerosos, além de apresentarem uma gama de efeitos colaterais e já possuírem casos reportados de resistência a estes. Produtos naturais vêm sendo investigados como fonte de novos fármacos, por não apenas possuírem atividade sobre o parasita em si, como também serem capazes de agir em sinergismo com o sistema imunológico do hospedeiro para debelar a parasitemia. O ácido gálico (AcG) e ácido elágico (AcE) são compostos fenólicos derivados do metabolismo secundário de plantas que possuem atividades anti-inflamatórias, gastoprotetoras e anticarcinogênicas já conhecidas. Ainda não existindo relatos da exploração da suaatividade sobre leishmania. O objetivo deste trabalho foi de avaliar a atividade antileishmania, citotóxica e imunomoduladora do AcG e AcE. Nossos resultados mostraram que o AcG e AcE foram capazes de inibir 100% do crecimento de formas promastigotas, de L. majorna concentração de 800 µg/mL, além de provocarem alterações morfológicas nos parasitos sem, necessariamente, terem atuado degradando o DNA.Também foram capazes de induzir a morte das formas amastigotas, resultando em valores de CI50 de 16,408 µg/mL para AcG e 9,812 µg/mL para AcE sobre formas promastigotas e 29,527 µg/mL para AcG e 6,798 µg/mL para AcE sobre formas amastigotas. As concentrações médias de citotoxicidade sobre macrófagos murinos foram de 126,556 µg/mL para AcG e 23,811 µg/mL para AcE. O AcG e AcE também reduziram significativamente a infecção e infectividade de macrófagos parasitados por L. major, bem como apresentaram elevada atividade imunomoduladora atuando sobre parâmetros de ativação de macrófagos, evidenciado pelo aumento de sua capacidade fagocítica, de seu volume lisossomal, pela indução da síntese de óxido nítrico e pelo aumento da quantidade de cálcio intracelular. Investigações futuras serão feitas para avaliar os efeitos terapêuticos do AcG e AcE em modelos experimentais.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLARISSA ROMERO TEIXEIRA - FIOCRUZ
Presidente - 1167750 - FERNANDO AECIO DE AMORIM CARVALHO
Interno - 2246074 - FRANCISCO DE ASSIS OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1654493 - MARCIA DOS SANTOS RIZZO
Notícia cadastrada em: 19/01/2017 16:30
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb03.ufpi.br.sigaa 19/04/2024 17:48