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Banca de DEFESA: LORENA SOUSA SOARES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LORENA SOUSA SOARES
DATA: 15/02/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório PPGEnf
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA RETIRADA NÃO ELETIVA DOS TUBOS OROGÁSTRICOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS
PALAVRAS-CHAVES: Intubação gastrointestinal; Prematuro; Recém-nascido.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O objetivo principal desta tese é avaliar a retirada não eletiva dos tubos orogástricos fixados na região malar dos RN prematuros. Trata-se de um estudo observacional, analítico, longitudinal, prospectivo e do tipo coorte concorrente, que foi realizado no setor de Neonatologia de um hospital público situado na cidade de Sobral, estado do Ceará. A população foi composta por recém-nascidos prematuros submetidos ao uso de tubo orogástrico do tipo policloreto de vinil, mais conhecido como PVC, fixados na região malar, internados no referido setor, local do estudo, no período de 1 de janeiro a 14 de abril de 2017, totalizando, assim, a amostra de 44 RN. Para a coleta dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: para dados do perfil sociodemográfico, gestacional e do parto das mães e dos recém-nascidos; para dados sobre tubo orogástrico e hemodinâmicos e Escala de Condição de Pele do Recém-nascido. Teve-se uma incidência de 15,9%, referente à retirada não eletiva dos tubos orogástricos fixados na região malar dos RN. Nas análises univariadas realizadas, nos RN que não foram acompanhados ao longo dos nove dias, retirados da amostra por algum critério de descontinuidade, sobre FR teve-se p-valor significativo (p= 0,004; p= 0,045), tanto no turno da manhã bem como no da tarde, assim, podendo a FR ser um fator de risco para a retirada não eletiva do tubo orogástrico. Na verificação da associação entre o aporte respiratório, a higiene oral, a alimentação por via oral mista e as principais alterações dermatológicas (secura, eritema e ruptura/lesão) e a retirada não eletiva dos tubos orogástricos, houve significância estatística em todas as variáveis independentes, em ambos os turnos. Além disso, a H1 foi recusada, pois a perda foi maior em RN com melhor estabilidade respiratória e hemodinâmica, sendo que o melhor indicador foi o aporte respiratório que teve p-valor significante (p=0,003) e relação linear com a variável dependente (β=0,416). Assim, pode-se indicar que a fixação na região malar (popularmente conhecida como do tipo cordinha) deve ser usada em RN mais graves e, como alternativa, a outra fixação comumente usada nos serviços, na região supralabial (do tipo “bigodinho”) deve ser usada em RN com maior estabilidade respiratória e hemodinâmica. Além disso, protocolos institucionais devem ser desenvolvidos com a descrição e detalhamento do manejo completo do tubo orogástrico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1655148 - GRAZIELLE ROBERTA FREITAS DA SILVA
Interno - 2335983 - MARCIA TELES DE OLIVEIRA GOUVEIA
Externo à Instituição - MARIA VERA LÚCIA MOREIRA LEITÃO CARDOSO - UFC
Interno - 2364966 - ROSILANE DE LIMA BRITO MAGALHAES
Notícia cadastrada em: 15/02/2018 09:28
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