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Saúde mental como fator de desenvolvimento humano é tema de palestra

 

Saúde mental e desenvolvimento humano estão interligados, pois não existe nenhum processo de desenvolvimento sem a consolidação da saúde. Com o intuito de discutir os aspectos psicoemocionais que influenciam no bem-estar e equilíbrio mental das pessoas, o Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Trabalho (GEPSAMT) e o Projeto Ser, Saber, Ouvir, Viver, sob coordenação da Profa. Dra. Márcia Astrês Fernandes, realizou na tarde desta terça-feira, 09, no auditório do Departamento de Enfermagem, a palestra “Saúde mental como fator de desenvolvimento humano”.

 

O evento teve a participação especial da Psicóloga Clínica /Tanatóloga e Mestre em Saúde da Família  Amparo Silva, que abordou a questão motivacional, como lidar com os sentimentos, emoções, relações interpessoais e demais aspectos que impactam a vida das pessoas e levam a comportamentos desaptativos que comprometem a saúde.

 

“A palestra é um momento de reflexão para que as pessoas possam chamar atenção de si mesmo e está olhando para o outro na questão da saúde mental e no sentido de desenvolvimento pessoal”, afirma.




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Psicóloga Clínica /Tanatóloga e Mestre em Saúde da Família  Amparo Silva


Segundo a Psicóloga Clínica /Tanatóloga existem múltiplos fatores que determinam a saúde mental dos indivíduos. “As rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero, exclusão social, estilo de vida não saudável, violência, violação dos direitos humanos são fatores que vão impactar na vida acadêmica dos estudantes”.

 

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Estudantes do curso de Enfermagem 

 

Ainda de acordo com a palestrante, identificar esses problemas de desenvolvimento e iniciar intervenções profiláticas é uma maneira possível para minimizar efeitos nas áreas de desenvolvimento. “Saber lidar com as emoções e como elas provocam bem-estar são maneiras de lidar com as adversidades do cotidiano. Nós precisamos ter leveza para lidar com isso. Outro fator fundamental, é autoconhecer-se, entender seus limites, seu limiar de frustração, ser flexível, no sentido de abarcar o outro como ele é, pois este grau de exigência que as pessoas têm dos outros, atender aquilo que você pensa e você ter que atender aquilo que o outro quer, nos faz uma pessoa muito vulnerável”, explica.

 

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Professora Márcia Astrês


A coordenadora do evento, professora Márcia Astrês acredita que a palestra é um momento para debater sobre a importância da saúde mental. “o evento é importante para população de forma geral, pois chama atenção para a importância do cuidar da saúde mental. As pessoas quando pensam em saúde, geralmente pensam sobre o não uso de tabaco, substâncias psicoativas, prática de exercícios físicos regulares, alimentação saudável. Dificilmente elas associam a questão da saúde mental como um componente que faz parte desse complexo que é a Saúde. e esse momento é relevante para discutir com a profissional sobre a importância de gerenciar seus conflitos, como lidar com as barreiras do dia-a-dia que estão fora do nosso controle, finaliza.

 

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Notícia cadastrada em: 10/04/2019 10:58
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