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Banca de DEFESA: CYNTHIA ROBERTA DIAS TORRES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CYNTHIA ROBERTA DIAS TORRES
DATA: 13/12/2013
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM – UFPI
TÍTULO:

QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM ESTOMAS DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL


PALAVRAS-CHAVES:

Estomia. Qualidade de vida. Enfermagem.


PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa dos dados, que teve por objetivo avaliar a qualidade de vida (QV) de pessoas com estomas intestinais de eliminação, cadastrados no Programa de Estomizados de um serviço ambulatorial de referência do município de Teresina. A amostra foi constituída de 96 participantes e a pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética. Como resultado, teve-se que 53,10% das pessoas eram do sexo masculino e a média de idade foi de 59,70 (DP: 18,57). Após a confecção da estomia, diminuiu o número de casados. Quanto à escolaridade, 65,60% possuíam ensino médio ou fundamental. A renda familiar e per capita média foi de R$ 1.789,94 (DP: 2.036,16) e R$ 583,16 (DP: 679,16), respectivamente. Clinicamente, 84,40% tinham colostomia, sendo 53,30% temporárias, 53,70% com exteriorização em alça, 57,30% localizadas no quadrante inferior esquerdo, 81,30% com efluentes de consistência pastosa, todas de cor rósea-avermelhada, 58,30% de forma redonda e 72,90% com implantação protusa do estoma na pele. A complicação na estomia e na pele periestoma mais frequente foi o prolapso de alça intestinal e as dermatites, respectivamente. O tempo médio de estomizado foi de 53,78 meses (DP: 60,65). Em relação à adaptação, 39,60% pessoas afirmaram ter uma boa adaptação à estomia. A média de tempo para sentirse confortável com a estomia foi de 213,96 dias (DP: 314,93). E o tempo médio demandado para o autocuidado foi de 33,10 minutos diários (DP: 33,87). Quanto aos equipamentos coletores, 100% utilizavam bolsas abertas/drenáveis e com barreira de proteção e 95,80% bolsas de uma peça. A principal causa para confecção da estomia foi a neoplasia colorretal, 56 (58,30%). A média da QV foi de 6,16 (DP:2,83), sendo o domínio bem-estar social o mais afetado. As variáveis religião, escolaridade, renda per capita, permanência da estomia, adaptação à estomia, tempo de estomizado, tempo necessário para se sentir confortável, dificuldade no autocuidado e limitação de atividades diárias apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação aos domínios da QV. Conclui-se que as estomias intestinais de eliminação afetam a QV, o que requer especial atenção dos profissionais envolvidos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1792859 - ELAINE MARIA LEITE RANGEL ANDRADE
Interno - 6422249 - MARIA HELENA BARROS ARAUJO LUZ
Externo à Instituição - MARIA HELENA LARCHER CALIRI - USP
Notícia cadastrada em: 09/12/2013 10:17
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