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Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYRLA MARIANE SAMPAIO FERREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYRLA MARIANE SAMPAIO FERREIRA
DATA: 01/10/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente Remoto
TÍTULO: Corpo em cena: performando feminilidades e masculinidades na dança do ventre
PALAVRAS-CHAVES: Dança do Ventre; Performance; Corpo; Gênero
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

O texto apresentado para a qualificação está desenvolvido no Mestrado de Antropologia na Universidade Federal do Piauí. A pesquisa parte das seguintes questões norteadoras: como a partir da dança do ventre, praticada numa escola na cidade de Teresina, novas corporalidades e identidades de gênero são criadas e articuladas entre si; quais elementos estéticos são utilizados para materializar as masculinidades e a feminilidades na dança do ventre? de que forma a prática da dança do ventre produz sociabilidades em Teresina-Piauí? Para isso, recorro ao conceito desenvolvido de etnografia corporificada e dançante, desenvolvido por Acselrad (2018), considerando que integro o coletivo Espaço Marina Samaah como bailarina. Este coletivo é composto por um total de 38 interlocutores(as), mas a pesquisa não abrangerá todas elas. O foco principal será a minha turma que é composta por cinco alunas e uma professora (Marina Samaah), durante as aulas regulares nessa escola de dança. Além disso, outras pessoas do grupo estarão presentes em momentos específicos, como workshops, aulas especiais (encontros mensais para o treino de coreografia com todo o coletivo), bazares, espetáculos e reposição de aulas regulares em outras turmas. Nesse cenário específico, a performance artística é corporificada através dos elementos estéticos, como técnicas ritualizas, figurinos e a escuta da música árabe. De uma perspectiva teórica, Meyer (2019) aponta que posturas corporais, os sons, ritmos, imagens e o espaço influenciam na forma como as pessoas envolvidas na prática da dança do ventre configuram as suas corporalidades como percebem e vivenciam essa experiência de dançar. Ainda nesse sentido, os recursos estéticos concretizam emoções e subjetividade. A partir da etnografia conduzida é possível perceber, como resultados preliminares, que as masculinidades e feminilidades dos bailarinos(as) do Espaço Marina Samaah são configuradas corporalmente em relação com as mediações estéticas e sensoriais recriando modos de subjetivação e exercício da agência.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 374.***.***-76 - GABRIEL BERTOLO - UFPI
Externo à Instituição - 590.***.***-00 - GISELLE GUILHON ANTUNES CAMARGO - UFPA
Interno - 1105157 - MARIANE DA SILVA PISANI
Presidente - 1331905 - MONICA DA SILVA ARAUJO
Notícia cadastrada em: 26/09/2025 14:43
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