Vários materiais têm sido explorados para entrega de genes, destacando-se os hidrogéis como excelentes vetores não virais. Para aumentar seu potencial, desenvolvemos hidrogéis à base de poli(álcool vinílico) (PVA) combinados com DNA e polímeros como quitosana (CHI), poli(etilenoglicol) (PEG) e poli(ácido láctico) (PLA), e caracterizamos para aplicações em terapia genética. Os espectros infravermelhos confirmaram a presença de PVA, polímeros e DNA na matriz de hidrogel. Os dados de absorvância, emissão e fluorescência validaram ainda mais a integração bem-sucedida do DNA. A análise de PCA mostrou um efeito positivo do DNA nos valores de PC-1, enquanto os testes de intumescimento revelaram um aumento na absorção de água com adições de polímeros. A cinética de liberação de DNA indicou que PEG e PLA proporcionaram liberação controlada, benéfica para transfecção genética. Testes termogravimétricos mostraram que as combinações de polímero e DNA podem aumentar ou reduzir as interações térmicas dependendo de suas interações que também afetam outras propriedades. A análise do perfil de textura revelou que o comportamento do DNA e do inchamento influenciaram as propriedades mecânicas dos hidrogéis. Imagens SEM confirmaram alterações superficiais e internas devido a adições de polímero (CHI, PEG ou PLA) e DNA. Estudos de atividade metabólica não mostraram impacto significativo no metabolismo celular, confirmando a biocompatibilidade. Estas descobertas sugerem que os hidrogéis à base de PVA, modificados com polímeros específicos, oferecem um potencial promissor para aplicações em terapia genética.