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Banca de DEFESA: ANA CLARA SILVA SALES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLARA SILVA SALES
DATA: 27/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Híbrido (Sala do PPGBiotec e google meet: https://meet.google.com/vua-vyma-eig)
TÍTULO: BIOSSÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA UTILIZANDO LÁTEX DE Plumeria pudica E SEU POTENCIAL ANTIMICROBIANO CONTRA ISOLADOS CLÍNICOS
PALAVRAS-CHAVES: Bactérias, fungos, nanotecnologia; Proteínas laticíferas
PÁGINAS: 125
GRANDE ÁREA: Outra(s)
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O aumento alarmante de infecções causadas por microrganismos patogênicos e resistentes tem impulsionado o desenvolvimento de novas abordagens e estratégias para enfrentá-las. Nesse contexto, as nanopartículas de prata (AgNPs) têm despertado crescente interesse devido às suas propriedades antimicrobianas únicas. A síntese verde de AgNPs utilizando látex de plantas surge como um método eficaz, no qual biomoléculas presentes no fluido atuam na redução de íons de prata, promovendo a formação das nanopartículas. Proteínas extraídas do látex da planta Plumeria pudica têm sido utilizadas na obtenção de AgNPs, demonstrando um interessante potencial contra bactérias e fungos. Este estudo teve como objetivo caracterizar as AgNPs sintetizadas com proteínas do látex de P. pudica (AgNPs-PLPp), investigar sua atividade antimicrobiana frente a isolados clínicos de bactérias Gram-negativas multirresistentes (MDR) e espécies de Candida spp., bem como avaliar as alterações estruturais induzidas in vitro. Adicionalmente, foram analisados os efeitos citotóxicos em eritrócitos e fibroblastos. A síntese das AgNPs-PLPp foi confirmada por espectroscopia UV-vis, e sua estabilidade foi mantida por até 120 dias. Análises por espalhamento de luz dinâmico (DLS) indicaram um diâmetro médio de 42,71 nm, índice de polidispersividade de 0,1794 e potencial zeta de -45,24 mV em meio aquoso. A morfologia esférica das nanopartículas foi confirmada por Microscopia de Força Atômica (MFA) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV).Os testes antimicrobianos, realizados por microdiluição em placas de 96 poços, revelaram que as AgNPs-PLPp foram eficazes contra isolados clínicos de bactérias Gram-negativas resistentes, exibindo uma Concentração Inibitória Mínima (CIM) de 13,48 µg/mL para Klebsiella pneumoniae e Acinetobacter baumannii, e de 6,74 µg/mL para Pseudomonas aeruginosa, com efeito bactericida observado apenas para K. pneumoniae. Por meio de MFA, foram identificadas alterações morfológicas nas células de P. aeruginosa tratadas, incluindo uma redução na rugosidade média. A avaliação da suscetibilidade fúngica mostrou que as AgNPs-PLPp apresentaram CIM de 3,37 µg/mL para Candida albicans e Candida tropicalis, além de promover alterações na morfologia de C. albicans e na rugosidade celular, conforme analisado por MFA. Adicionalmente, as AgNPs-PLPp demonstraram potencial antioxidante, ausência de atividade hemolítica em eritrócitos humanos e ausência de citotoxicidade em fibroblastos murinos, indicando segurança para aplicações terapêuticas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1789383 - JEFFERSON SOARES DE OLIVEIRA
Interno - 1718303 - DURCILENE ALVES DA SILVA
Externo ao Programa - 1640496 - ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
Externo ao Programa - 2147346 - TATIANE CAROLINE DABOIT
Externo à Instituição - 893.***.***-49 - CLEVERSON DINIZ TEIXEIRA DE FREITAS - UFC
Notícia cadastrada em: 27/01/2025 11:20
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