Neste documento apresenta-se o trabalho em andamento sob título Edifício Miranda Osório: o uso do patrimônio edificado como instrumento de revitalização do Conjunto Histórico e Paisagístico da Cidade de Parnaíba, no Norte do Estado do Piauí. Esta pesquisa está associada ao Projeto Matriz “PARNAÍBA: PATRIMÔNIO VIVO, CIDADE VIVA”, do Programa de Pós-graduação, Mestrado Profissional, em Artes, Patrimônio e Museologia (PPGAPM), da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Meio Norte do Brasil, Piauí. O objetivo geral foi demonstrar, a partir do estudo de caso do antigo grupo escolar Miranda Osório, como novos usos culturais do patrimônio edificado, no caso como Museu da Cidade de Parnaíba, pode ser um instrumento de revitalização do Conjunto Histórico e Paisagístico da cidade de Parnaíba, tombado em 2008, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Esse uso também irá ajudar a promover a sustentabilidade da edificação, dado que a recuperação, ainda que restabeleça a edificação, não é capaz sozinha de promover futuras manutenções. Inicialmente realizamos uma pesquisa histórica sobre a arquitetura dos grupos escolares do Brasil em particular do antigo e primeiro grupo escolar do Piauí, Miranda Osório, cuja arquitetura tem uma relação direta com a concepção e construção dos grupos escolares brasileiros do início da Nova República em a partir do final do século XIX e início do século XX. A seguir foi feita a atualização do diagnóstico da edificação, colaborando com o projeto de restauração do arquiteto Francisco Costa. O projeto de uma proposta de exposição sobre a transformação e recuperação do antigo grupo escolar Miranda Osório, de forma a reconstituir sua história como edifício e como escola tem como objetivo sensibilizar os residentes da cidade de Parnaíba, agentes públicos ou privados, para o conhecimento e reconhecimento do seu rico e complexo patrimônio cultural, permitindo, assim, que atribuam sentidos e significados ao tombamento.