Neste documento apresentamos o Diagnóstico do Museu Municipal de Arte Sacra Dom Paulo Libório, uma homenagem ao primeiro bispo natural do Piauí que serviu em Teresina. A escolha do Museu Arte Sacra se justifica por ser o único deste gênero na cidade com um importante acervo registrado em livro de tombo, mas que necessita de criar um Plano Museológico como uma das estratégias de sustentabilidade. Criado em 15 de agosto de 2011, está vinculado à Fundação Cultural Monsenhor Chaves da Prefeitura de Teresina, capital do estado do Piauí. O acervo do Museu é composto por imaginária sacra, alfaias, paramentos, mobiliário e indumentário, doado pela Arquidiocese de Teresina, comprados ao herdeiro do religioso pela Prefeitura de Teresina em 2011 e doações de colecionadores e devotos. Examinamos a situação do Museu apresentando suas características, histórico da instituição e objetivos. A partir da verificação da documentação do acervo museológico juntamente com os funcionários do Museu, e de uma análise da instituição nos seus aspectos físicos, expográficos e conceituais, aplicamos a metodologia da análise SWOT para identificarmos forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da Instituição no sentido de apontar caminhos para a manutenção de seus aspectos positivos e enfrentamento de suas falhas. Desenvolvemos nossas ações tendo como base uma perspectiva teórica que passa pelos conceitos de museu (ICOM, 2022), museologia (DESVALLÉES; MAIRESSE, 2013); gestão de museus, Plano e Diagnóstico Museológico (DUARTE CÂNDIDO, (2019 e 2014) e (Trindade, 2012), museus tradicionais (BOTTALLO, 1995), museu e biografia (LEITE, 2012)). Observamos que se trata de espaço de memória, com problemas de gestão e planejamento, o que compromete a pesquisa, documentação, conservação, educação e salvaguarda, funções basilares de uma instituição desta natureza, cuja falta compromete sua função social.